quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ô "MUIDÃO" NA COBRA!



O HEROICO "POVO DA COBRA"!

Trazendo para vocês
Um “muído” bem recente
Que aconteceu na Cobra
Daqueles que de repente
Acorda quem tá dormindo,
Faz chorar quem tá sorrindo
E enche a rua de gente!

Segundo informações,
Na estrada começou
Quando Eulália e Lindomar
C’ um acidente “topou”:
A moto e 2 indivíduos
Estavam desfalecidos...
Ele, ligeiro parou.

- Quer ajuda, meu amigo?!
(Um deles tava de costas)
O cara foi se virando
Na cintura, a arma exposta...
Ele atolou o pezão
No chão ficou o rasgão
Nem escutou a resposta!

Partiu em busca da Cobra
Que nem a bala pegava!
Na curva e na ladeira
Mais o pé, ele atolava...
Ele ia tão embalado
Todinho arrepiado
Que os pelinho “avuava”!

Na Cobra foi ligeirinho
Para o “rebul” começar:
Haja gente se juntando
Para a dupla esperar.
De repete ela surgiu!
Zuando!!! Com mais de mil...
Fazendo a Cobra gelar!

Rua a cima e rua abaixo
Querendo aparecer
Com as armas na cintura
Fazendo a Cobra tremer.
Era homem se enfezando
Mulher chorando e rezando
Sem saber o que fazer.

Haja moto e bicicleta
Para essa dupla, pegar
Cada beco, um “mói” de gente
Somente para atalhar...
Mas era a moto chegando
E o povo se espatifando...
“Quem é doido pra ficar?!”

Depois de muita peleja
Começaram a pensar:
“A Polícia de Parelhas
Deve vir de lá pra cá.
A de Carnaúba vai,
Pelo Saco ele não sai,
Não tem como escapar!”

A Cobra foi ao delírio
Quando a Polícia chegou!
No meio da vibração
Uma “bombinha” estourou...
Disseram: Foi um canhão!!!
O povo rolou no chão,
Abriu bocão e berrou!

Dito e feito! Deu certinho!
Pegaram eles, em Zuca.
Todos queriam saber:
- Qual a marca da “Bazuca”?!...
Nem russa, nem brasileira:
“Arminha de brincadeira”
Daquelas que nem machuca!

Vaninha

3 comentários:

Jailsa disse...

Vaninha, ficou hilário. Você é show!

COBREANDO disse...

Valeu, Jailsa!

Anônimo disse...

Af, perdi! Mas com uma narrativa poética dessa, me senti como se lá estivesse. Bjs. Janaina