Dr Fláubert e Família em Jerusalém |
DA COBRA À CAPELINHA DA SERRA
Vou contar para vocês
um “causo” que se passou
Às 3 horas da madruga
Quando o galinho cantou...
Dr Flaubert deu um pulo
Tateando no escuro
Meia e tênis calçou.
Vestiu calça de agasalho
E camiseta fininha
Pegou 15 cocos verdes
Botou dentro da caixinha,
Se travou na melancia,
30 litros de água fria
Despejou na garrafinha.
Era tanta da comida
(Na caixa de geladeira)
Que Lili se aperreou:
"Oxente! Cadê a feira?!"
Foi seguindo pelo faro
Já tava tudo no carro
Inclusive a cuscuzeira!
Ele disse: leve o carro
Lá na frente, tu me espera
Vou de pés aqui por dentro
Não tenho medo de fera!
Eu nunca tive preguiça...
De manhã assisto a Missa
Na Capelinha da serra!
A Capelinha da Serra
Fica lá no Boqueirão
Dista 21 quilômetros
Do nosso querido Chão.
Só existe uma descida
O restante é só subida...
Maltrata qualquer cristão!
Saiu bem apressadinho
Equipado de lanternas
Embreou-se mata a dentro
Subindo e descendo serras.
O pior ainda vinha:
Na Serra da Capelinha
Meu amigo, faltou pernas!
Sentou-se lá um pouquinho...
Mas tinha que terminar
Saiu quase se arrastando
Sem forças pra respirar
Quando faltavam 3 metros
Um repórter muito esperto
Veio lhe entrevistar.
Ele olhava para o cara
Sem ar, sem fala, sem cor
Tentava se explicar...
O padre, logo parou:
“Vamos socorrer o homem
Deve ter vindo de longe
Pelo estado que chegou!”
Foi aquele alvoroço!
Todos tentando ajudar
Um gritou: é Dr Fláubert
Que acabou de chegar.
Ele disse: venho da Cobra
Com energia de sobra
E tô querendo rezar!
A Missa continuou...
Depois foi pra o Boqueirão:
Mergulhou nas águas claras,
Saboreou “tubarão”,
Com água, matou a sede...
Caiu dentro de uma rede
E disse: "Foi muuuuuuito chão!!!"
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